quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Felipe Brisola ainda sente Dores

Felipe Brisola, após se destacar pela Anapolina pelo campeonato goiano, assinar contrato com o DRagão até 2016 e atuar em cinco partidas pelo Dragão no Brasileiro, sentiu dores no púbis e foi afastado para tratamento em 2011. Após o tratamento e uma cirurgia de hérnia inguinal esperava-se que ele viesse com tudo nesse Goianão 2012. Infelizmente o jogador voltou a sentir dores, retornou ao departamento médico e infelizmente não tem data prevista para retorno.

Vários jogadores tiveram esses problemas e retornaram, como o caso do Kaká, que jogou a copa do mundo sentindo muitas dores, mas essas dores já fizeram alguns jogadores parar de jogar como o Fernandão, hoje diretor no Internacional. Esse problema tem se tornado comum no futebol e o tratamento é difícil. A torcida tem muita esperança no futebol do Felipe Brisola e esperamos que ele retorne em breve. 

Conheça mais sobre a Pubalgia:

Pubalgia, também chamada de osteíte púbicapubeíte ou doença pubiana, é a condição médica caracterizada pela ocorrência de dor na região do púbis. Pode ser causada por intensos treinos físicos, causando inflamações e consequentemente dores. Necessita de um diagnóstico diferencial pois possui os mesmos sintomas de uma distensão muscular ou até uma infecção urinária. O tratamento consiste em fisioterapia, repouso e medicamentos anti-inflamatórios. Geralmente percebe-se uma melhora em questão de semanas, mas há casos que acarretam-se por meses, havendo até a necessidade de cirurgia. Como a região do púbis está ligada à coluna vertebral, o tratamento errado da pubalgia pode acarretar em lesões na região lombar e aumento das dores.

Segundo artigo científico, A pubalgia dentro do futebol tem-se caracterizado como um problema grave e crescente, preocupando atletas, treinadores, médicos e fisioterapeutas. O aumento de sua incidência é inegável, sendo justificado por algumas hipóteses: aumento da magnitude e dos valores a serem atingidos pelos atletas, o aumento da carga e do volume de treinamento, inovações no treinamento da técnica e tática, baixa preparação
técnica dos treinadores.


Seu tratamento demanda tempo prolongado de três a nove meses, no qual a interrupção da prática esportiva é essencial. No caso do futebol, a ausência do jogador por tempo tão prolongado pode determinar sua desvalorização dentro da equipe. Dessa maneira, normalmente o atleta vê-se então obrigado a escolher entre duas opções: iniciar o tratamento e correr o risco de perder sua posição na equipe ou ignorar seu problema, continuando a atividade esportiva sob efeito de dor ou medicamentos, e só iniciando o tratamento em uma fase crônica e de difícil evolução.

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